A Unidade Popular, bem como outros movimentos sociais, esteve presente na última segunda-feira (01/02) no ato contra o criminoso aumento de mais de 20% nas passagens dos trens da Supervia.
Um aumento de mais de 50 reais por mês para quem pega os trens todos os dias é um absurdo e uma covardia num momento de fim do auxílio emergencial e aumento de menos de 60 no valor do salário mínimo.
O ato seguiu da AGETRANSP até a Central do Brasil, onde foi realizada uma panfletagem denunciando a situação para a população.
A Supervia chegou a fechar a duas portas Central por 30min para impedir o ato de dialogar com os trabalhadores, mas não teve sucesso, já que a grande maioria dos trabalhadores concordavam que o aumento é absurdo e uma covardia.
Essa é a consequência da privatização da concessão da malha ferroviária. Por ser uma empresa privada, a Supervia pode regular os preços das passagens a depender de sua vontade de gerar mais lucros. Ou seja, se os lucros são o maior interesse de uma empresa privada, como esperar que ela gaste dinheiro com melhorias nas condições do transporte e de trabalho dos seus colaboradores? Como esperar que ela se importe com a situação caótica que o povo pobre está passando durante a pandemia da COVID-19?
É por isso que precisamos, sempre, lutar pela imediata reestatização da malha ferroviária no Rio de Janeiro. Não podemos mais aceitar que a SuperVia “pinte e borde” com o povo carioca que depende dos trens para se locomover!
Por um governo popular!
Confira abaixo a galeria de fotos do ato: