Apoiar a greve contra as privatizações do fascista Tarcisio de Freitas, filhote de Bolsonaro, é defender os interesses da classe trabalhadora que atua nos principais setores para o funcionamento de São Paulo. É também defender seus usuários, para que o estado continue garantindo esses serviços com qualidade e não os entregue na mão dos ricos que nada se importam com o povo pobre do nosso país.

Wildally Souza – Comunicação Nacional da Unidade Popular

Desde ontem, quarta-feira (2), após uma assembleia unificada que contou com mais de 300 trabalhadores, forças políticas e movimentos sociais, os trabalhadores e trabalhadoras do metrô, CPTM e Sabesp decidiram por uma paralisação unificada contra as políticas e o projeto de privatização do governador fascista de São Paulo, Tarcísio Freitas (Republicanos). Vários piquetes foram realizados em diversas estações do metrô, CPTM e prédios da Sabesp, não só na capital paulista como no interior. Manifestações também foram realizadas e tiveram grande apoio da população, que constantemente denunciava a falta de investimento nos setores públicos do estado e das cidades.

Ao contrário do que diz a mídia burguesa, que sai em defesa do governador fascista, a greve serve justamente para atender os interesses não só da categoria, mas de toda a população, uma vez que as privatizações historicamente degeneram todos os serviços que passam por esse processo. Além disso, está mais do que claro que os processos de privatização são construídos para beneficiar alguns poucos milionários, utilizando financiamento público para comprar as empresas públicas a preço de banana, a fim de roubar mais da classe trabalhadora e fazer com que o Estado contraía uma dívida permanente, que é também paga pelo povo.

MAS QUAL COM QUAL ARGUMENTO QUEREM PRIVATIZAR AS EMPRESAS?

Sob o argumento de que as privatizações garantiriam uma maior eficiência na prestação de serviço, o fascista e os neoliberais tentam empurrar goela abaixo à população as privatizações dos bens públicos do estado de São Paulo. Dizem, ainda, que as empresas públicas dão prejuízos e que são um calo no pé das finanças estaduais. Mentira! Todas as experiências de privatização foram fracassadas, além de terem causado danos ao povo e ao Estado.

Podemos citar o exemplo da empresa Vale, em Minas Gerais, que após ser privatizada deixou seu rastro de lama e morte em Brumadinho, no ano de 2019. Ou então a privatização do metrô em Belo Horizonte, que fez com que a passagem aumentasse em 174%, precarizando o serviço para seus milhares de usuários. Em São Paulo não faltam exemplos de como a privatização gera precarização. As linhas 8 (Diamante), 9 (Esmeralda), 4 (Amarela) e 5 (Lilás) do metrô, que operam pela iniciativa privada, são as linhas com piores serviços e avaliações dos usuários, ao mesmo tempo que são as que recebem maior investimento estatal.

Apoiar a greve contra as privatizações do fascista Tarcisio de Freitas, filhote de Bolsonaro, é defender os interesses da classe trabalhadora que atua nos principais setores para o funcionamento de São Paulo. É também defender seus usuários, para que o estado continue garantindo esses serviços com qualidade e não os entregue na mão dos ricos que nada se importam com o povo pobre do nosso país.

A Unidade Popular se soma a essa greve para impedir que Tarcisio conclua seu projeto de privatização no estado de São Paulo, pois somente através da união de toda classe trabalhadora do nosso país conseguiremos barrar as constantes tentativas de destruição de nossos direitos e o desmonte completo do serviço público. Precisamos ainda intensificar as greves, realizar mais piquetes e transformar essas paralisações em grande jornadas de luta da classe trabalhadora, impulsionando os sindicatos e servidores a não esperar um segundo a mais em negociatas com os patrões, ocupando as ruas pelos interesses do povo pobre e trabalhador para enterrar de vez o fascismo no nosso país e construir uma nova sociedade, onde o poder seja popular e seja socialista!

TODO APOIO À GREVE DA SABESP, METRÔ E CPTM!

Wildally Souza

BOLETIM DE GREVE: POR QUE OS TRABALHADORES ESTÃO FAZENDO GREVE?